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domingo, janeiro 28, 2007

PERPLEXIDADE

sexta-feira, janeiro 26, 2007

O AMOR E A ALMA

Alma e amor medem as distâncias do universo, transitam entre as diferentes espécies da realidade, alojam-se nelas e ligam-nas. Mas convém recordar que a alma e o amor existiram antes de ter havido “coisas”, antes de ter havido seres; são anteriores ao mundo do ser. Ser Humano, adquirir existência humana, consiste na entrada da alma no ser, e com ela do amor. E esta entrada é padecer: padecer da alma que entra no recinto que parece hermético. Padece o ser também, porque nele entram às vezes várias almas em discórdia. Quem, ainda hoje, não sentiu a tortura de ter várias almas? Ou uma só que não entende?

Flávia Ferreira

NOSSOS DESTINOS

Se os Homens que governam o mundo criassem Instituições de Paz e de Solidariedade, Soldados da Paz em vez de Exércitos inúteis para matar os seus semelhantes, se pensassem na Terra que dá os frutos e nos alimenta, se pensassem nos mais fracos como seus iguais em vez de os sujeitar à sua ordem de dominação e guerra! Se os Homens em vez de idéias e idealismos que não servem a Humanidade gastassem as riquezas que acumulam em salvar e aplacar a miséria e a fome dos povos, nós poderiamos estar perto de uma sociedade justa e igualitária, talvez ainda pudéssemos salvar o Planeta... Mas como os Homens fazem tudo ao contrário e contrariamente ao que seria uma Ordem de Harmonia e de igualdade, é o Caos que impera! Já está na hora de mudar, não acham?

Flávia Ferreira

INTROSPECÇÃO

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O que nos chama para dentro de nós mesmos
é uma vaga de luz, um pavio, uma sombra incerta.
Qualquer coisa que nos muda a escala do olhar
e nos torna piedosos, como quem já tem fé.
Nós que tivemos a vagarosa alegria repartida
pelo movimento, pela forma, pelo nome,
voltamos ao zero irradiante, ao ver
o que foi grande, o que foi pequeno, aliás
o que não tem tamanho, mas está agora
engrandecido dentro do novo olhar.

Flávia Ferreira

TRANSFORMAÇÃO ÍNTIMA

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Nada de fato morre, mas tudo é transformado em uma nova vida. Os biólogos, às vezes, dizem que, na natureza, não existe desperdício, apenas comida. Nós também, quando morremos, damos alimento de volta para a terra e suas criaturas - todo alimento que tomamos da terra durante nossas vidas. Nascimento e Morte são as maiores experiências transformadoras de nossa vida. Não temos escolha sobre nenhuma delas - nem mesmo quando nem como irá acontecer. Podemos nascer prematuramente ou tardiamente; podemos morrer na juventude ou na meia idade ou na velhice. Entre esses grandiosos momentos, encaramos outras transformações também.

Flávia Ferreira

quarta-feira, janeiro 24, 2007

SENSÍVEL

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Adoro as músicas do Djavan... Da leveza da cortina de cor gelo até o raio de sol que adentra suavemente o quarto, há um pedaço de sensibilidade linear que se altera na discrepância dos segundos. É quase o amanhecer da alma, perene é o seu estado... Eu não sei se me perco no jogo de luzes e cores que me permito assistir, sedenta por um desfecho ou se me perco envolta com a música nos ouvidos. São todos os sentidos vibrando de forma enlouquecedora... E o gosto de saudade que não vem da boca, mas do coração. Há pequenos atos que se transformam em grandes acontecimentos, e estes ficam ali guardados para sempre. Ando sorrindo para o nada, vez ou outra, como criança que ganha o presente dos sonhos... Renascendo a cada milagre, aprendendo que felicidade vai e vem e que, às vezes, tudo está quase terminado. Acordo para a vida, entorpecida... A realidade é uma quimera, quem sabe.


“...E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris...”
( Djavan )

Flávia Ferreira

quarta-feira, janeiro 17, 2007

AFLIÇÃO

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Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.

Desejamos referir-nos, sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.
No passado e no presente, instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um dos piores corrosivos da alma. De nossa parte, é justo colaboremos com eles, a benefício próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.
Aceitemos a hora difícil com a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranquila.
Se o nosso caminho tem as marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição do malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária...
Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão, de vez que a idéia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça; e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem, necessário ao reajuste das energias que desastres ou erros hajam desperdiçado.
Analisemos desapaixonadamente os prejuízos que as nossas preocupações injustificáveis causam aos outros e a nós mesmos, e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que, muita vez, inadvertidamente, reservamos à aflição vazia.
Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através dos processos de ação visível e invisível da natureza, a todos nos tratam em bases de equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidade do aperfeiçoamento e os desafios do progresso, com a lógica de quem sabe que tensão não substitui esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho. E façamos isso, não apenas por amor aos que nos cercam, mas também a fim de proteger-nos contra a hora da ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiar-nos a alma ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Encontro marcado. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

terça-feira, janeiro 02, 2007

2007 , UM ANO DE GRANDES REALIZAÇÕES!

Mais um ano chegou é hora de renovarmos desejos, fé, amizades, amores e esperanças. É hora de dizermos a nós mesmos que agora vamos investir para valer em nosso aperfeiçoamento moral e espiritual. Não é o caso de virarmos “santos” de um momento para o outro, mas sim de procurarmos mais conhecimento, discernimento e tentarmos vencer os empecilhos que nos fazem ficar estagnados em nossa caminhada, aqueles que nos fazem sempre cair em situações de amargura, desânimo, pessimismo, indiferença, materialismo e principalmente de desamor. Vamos renovar nossos propósitos no bem com destemor, sem medo de críticas, revides e antagonismos. A nossa melhora interior não é uma utopia, não é um sonho para o amanhã, e sim uma realidade que temos que buscar hoje, agora, todo dia, a todo momento, a cada instante de nossas vidas. Vamos começar agradecendo a Deus por tudo o que já realizamos e, o mais importante, pelas pessoas que nos tornamos ao longo deste ano que passou. Não procuremos correr atrás de tudo aquilo que não conseguimos fazer, numa tentativa de compensar o que deixamos para trás, e sim, reflitamos no que fizemos de bom, de útil, nos passos que demos adiante, nas coisas boas que conseguimos realizar, nas boas experiências e conhecimentos que pudemos adquirir. Se nos concentrarmos no que deu certo em nossas vidas , conseguiremos com mais facilidade renovar nossos propósitos no bem e no melhor para nós e a favor do mundo onde vivemos. Que tal combinarmos visitar quem necessite de um pouco de carinho e amor neste novo ano? . Que tal, sem proselitismo nenhum, fazer um pouco como o Cristo Jesus fazia? Levar um pouco de esperança, de conforto, de “alegria” àqueles que nada possuem? Levar-lhes uma palavra de ânimo, de esperança, de que seus sofrimentos poderão ser amenizados, de que seus desejos podem ser atendidos, de incutir em seus corações solitários um pouco de fé e amor? É gratificante podermos encerrar um ano e iniciar outro com a satisfação de ver que mais uma etapa da vida foi vencida. Na busca do melhor para nós, devemos aprender a sermos mais simples e humildes e entendermos que a realização do ser humano está alicerçada mais em pequenos atos de amor e fraternidade do que na edificação de bens materiais, que embora importantes, não são suficientes para nos fazerem felizes e realizados plenamente. O mais importante é o significado que dermos ao amor em si, ao sentido pleno do que ele pode fazer em nossa vida, tornando-nos mais fraternos e melhores em todos os sentidos. Quando se encerra mais um período de nossa existência precisamos tomar decisões sobre o período seguinte, pois a vida prossegue célere e precisamos estabelecer novos objetivos para o ano que se inicia; precisamos planejar o que gostaríamos realmente de realizar a nosso favor e tentar com toda a nossa garra a realização desses objetivos; É preciso sempre lembrar que apenas desejos de que aconteça isso e aquilo não é o suficiente para mudança; o empenho e a garra que tivermos para a realização dos mesmos é o que mais conta para que alguma coisa concreta aconteça em nossas vidas. Renovemos o propósito de nos tornarmos pessoas mais “humanas”, honestas, fraternas, realizadas, em outras palavras, pessoas melhores e mais felizes. Um ano se foi, mas outro desponta e podemos vivê-lo plenamente, intensamente, procurando realizar algumas das metas ou desejos que nos propiciem uma melhor abertura para nossa ascensão moral e espiritual.Portanto, renovemos nossos desejos e votos no melhor, na luz, na paz, no amor e na fraternidade. Vamos todos vibrar uníssonos por um mundo melhor!Um feliz ano Novo com muita Paz, Saúde a Amor para todos nós.


Paz e Luz a todos.

Flávia Ferreira